VEM PARA O GIAH!
Tempo de leitura: 5 minutos

 

Como é bom acordar bem-disposto, animado e cheio de energias para receber e enfrentar os desafios de um novo dia.

Seria bom se todos os dias acordássemos assim.

Porém, há momentos em nossas vidas em que vamos caminhando num ritmo tão alucinante que mal temos tempo para olhar para a situação de um modo geral e avaliar o que temos feito em excesso e que está acabando com as nossas energias.

As vezes tentamos nos desculpar pela sensação de cansaço excessivo associando a causa desse cansaço a nossa idade, ao lugar onde vivemos, as pessoas com que convivemos, a falta de opção para comer algo saudável, a uma dinâmica de vida que não nos deixa tempo livre para que possamos nos exercitar mais ou, simplesmente, ficarmos parados contemplando algo belo.

De fato, há um movimento alucinante que vem nos envolvendo sutilmente.

Uma sensação de urgência que tem nos tornado ansiosos, preocupados em agir e pensar sempre a frente, programando antecipadamente o que vamos fazer amanhã, no final de semana, o que vamos falar quando encontrarmos alguém, como vamos conciliar o tempo para darmos conta de tudo ao mesmo tempo.

Só de pensar em tudo isso já cansa.

E é por aí que começamos a nossa reflexão.

A mente foi feita para pensar. Mas, como tudo em nosso corpo físico, dispensa energia para isso e, geralmente, nos dá sinais quando o seu funcionamento não anda bem. Por exemplo, quando sentimos uma dor de cabeça. Esse é um sinal de que a mente não aguenta mais tanta atividade, que precisa descansar. Nesses casos, tomamos um remedinho e depois relaxamos ao invés de agir preventivamente dedicando um tempo de pausa para esse instrumento incrível se recompor e continuar funcionando produtivamente.

O mesmo se aplica ao corpo físico, nossa grande engrenagem articulada. É preciso se alimentar de maneira frugal e nutritiva para mantê-lo forte e bem-disposto, assim como vesti-lo com roupas confortáveis, sapatos que acariciem seus pés e os deixem protegidos para a caminhada do dia.

Devemos dedicar também todo cuidado as nossas emoções. Elas precisam fluir levemente de dentro para fora e de fora pra dentro constantemente. Se o movimento para, se acumulamos mágoas e ressentimentos, isso também vai pesando e acumulando mais tensões.

Não percebemos que o excesso de cansaço é resultado de uma sobrecarga de atitudes/pensamentos/sentimentos em desequilíbrio que podem estar sugando todas as nossas energias, nos deixando apenas uma grande vontade de dormir por horas a fio.

Precisamos parar para avaliar o que temos feito em excesso. Identificar atitudes e comportamentos que estão descompensados ou que estão sendo negligenciados em nossa rotina, como por exemplo:

  • Não dedicar um momento de lazer para si mesmo;
  • Prestar muita atenção em conversas ou informações negativas;
  • Ajudar aos outros mesmo quando não se está bem para isso;
  • Ver o seu dinheiro se esvair sem fazer nada para o seu prazer;
  • Participar de eventos sociais quando se está sem vontade ou querendo ficar sozinho;
  • Dizer sempre “sim” apenas para agradar aos outros;
  • Querer dar conta de tudo;
  • Gastar muita energia analisando os outros e menos a si mesmo;
  • Reclamar demais;
  • Descuidar-se de si mesmo com a desculpa de precisar dar conta de outras coisas;
  • Esquecer os sonhos culpando a vida e dando força as crenças limitantes que te fazem se manter em um estado de conformismo e inércia;
  • Apoiar-se nas experiências frustrantes do passado para justificar o resultado e a falta de atitude no presente, etc.

Vocês devem estar pensando, e por que tudo isso tem a ver com cansaço excessivo?

Por que na maioria dos exemplos citados acima estamos tão envolvidos por um movimento automático voltado ao que precisamos fazer que acabamos deixando de lado o que realmente queremos ser e sentir. As coisas vão acontecendo e, sem entendermos, vamos deixando o tempo passar sem refletir sobre o que estamos fazendo com o nosso tempo, tornando nossas vidas chatas, monótonas, sem brilho, vivendo apenas em função das expectativas sociais e culturais.

Abandonamos nossa essência, nosso verdadeiro eu na tentativa desesperada de sermos aceitos, de nos apresentarmos dentro de padrões de comportamento “aceitáveis”.

E então, o que acontece?

Vamos esgotando a energia da alegria, da motivação, do entusiasmo, uma energia que só em contato com o nosso interior consegue se manter vibrante.

Então meus amigos, que paremos para pensar onde estamos dispensando nossas energias.

Que possamos nos libertar dos vícios negativos, abrindo espaço para novas escolhas e atitudes.

Vamos desviar os pensamentos negativos repetitivos, fortalecendo os sentimentos bons, inspirando-nos em bons exemplos, lendo conteúdos que possam somar algo. E se não encontrarmos nada ao redor que nos faça sentir bem, tentemos silenciar e agradecer o maravilhoso dom da vida.

Foquemos no que é bom, no que nos faz feliz e as energias revigorantes nos envolverão, assim como a disposição e o bem-estar.

Livremo-nos dos pesos em geral e a vida nos abraçará com mais leveza e alegria.

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Abraços de luz.

Karol Peixoto

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