VEM PARA O GIAH!
Tempo de leitura: 6 minutos

 

Você já refletiu o suficiente? Está cansado de pensar? Então, chegou a hora da AÇÃO!

No último texto que compartilhamos, falei sobre a importância da introspecção para que a o gente consiga se reencontrar e lidar com as nossas fraquezas e potenciais, identificar nossos propósitos e o rumo que a nossa essência aponta.

Mas não dá para ficar eternamente parado, certo gente? Não é possível permanecermos indefinidamente esperando por algum milagre. E uma das coisas mais relevantes que eu tenho observado ao longo das minhas experiências é que é a ação que promove a abertura de portas.

Está certo! A decisão de parar tudo, rever o caminho, observar-se, responsabilizar-se, compreender-se, reconhecer-se, perdoar-se, aceitar-se e amar-se também é um movimento importantíssimo. Mas você vai sentir, após a conclusão desta etapa, uma grande necessidade de agir. Veja: há um tempo de maturação para tudo e talvez você não tanta clareza quanto gostaria ao sentir esta necessidade de ação, no entanto você vai receber um impulso inegável que irá levá-lo a alguns passos adiante e isso começará a fazer a diferença.

Quando a gente chega num momento determinante em nossas vidas, onde questionamentos são realizados de forma intensa e profunda, pode parecer que estamos perdidos. Mas não! Trata-se apenas de uma contração para fortalecer a expansão, a liberação de algo novo – lembra um parto, certo? Isso!

E no momento em que nos permitimos brotar e agir, ocorrem desdobramentos que vão dando forma à trilha renovada. É importante, aqui, termos consciência do aprendizado proveniente do período introspectivo para evitarmos aqueles atalhos que nos levam ao autoboicote ou a ciclos repetitivos e desgastantes.

Há alguns dias atrás li um texto que mencionava algo muito óbvio… diante dos estímulos e adversidades da vida, nós temos sempre dois caminhos: ou lutamos ou fugimos.

Então: O que você vai fazer? 

A luta parte da constatação do que precisa ser feito diferente e da ação diante disso. É comum não sabermos por onde começar, mas lembra? Movimentos levam a desdobramentos e basta que você tenha vontade de começar e inicie o primeiro passo para que pessoas se aproximem, orientadores se revelem, situações se desenhem. No entanto, o primeiro passo é seu! Nosso!

Então, nada de ficar recolhido em si mesmo e se autoavaliando eternamente, esperando que as soluções caiam do céu. Com a consciência dos erros e acertos, inicie logo alguma ação que lhe direcione para algo confortável dentro de você. Siga os sinais, as oportunidades, siga sua intuição, seu coração… O movimento não precisa ser grandioso, ele apenas precisa ter a forte intenção de mudar, transformar, superar.

Eu precisei enfrentar um monstro interno recentemente. Passei por altos e baixos ao longo do meu caminho e identifiquei uma recorrência de fatos que me desagradaram muito. A vida me desafiou, através de pessoas que eu admiro e respeito, a superar isto. Eu relutei por algum tempo, porém o desgaste físico e emocional que a resistência gerou em mim foi imenso! Quando eu me propus a fluir e encarar o tal “monstro” que eu havia criado, quando o coloquei sob as rédeas do entendimento eu serenei. Este monstro não estava domado, não estava preso e sob controle ainda, mas eu conhecia o seu tamanho e, assim, ficava mais fácil elaborar estratégicas para lidar com ele.

Isso acontece com todos nós. De nada adianta nos lamentarmos e ficarmos nos culpando por equívocos cometidos. É preciso agir para corrigir o percurso. Buscar ajuda, se possível! Ter humildade suficiente para ouvir feedbacks construtivos e transformá-los em autorresgates.

Vai lá! Busca uma folha e caneta e começa a sua lista de fragilidades e potenciais. De posse disso, faz outra lista do que te impede de seguir seus planos e o que te favorece. Olha para a lista de empecilhos e pensa em formas de superar estes obstáculos. Começa pelo mais relevante, pelo mais prático. O fato de você não enxergar a solução para as coisas não significa que estas não existam! Começa! As respostas seguintes virão como num efeito cascata.

Mas coragem! Retira o filtro no que precisa ser desmascarado. Isso também é autoboicote porque ali na frente este disfarce vai voltar a lhe pedir atenção e você vai ter que fazer tudo de novo. Se é para agir, que seja com honestidade interior.

Outro detalhe interessante: Não pretenda controlar tudo: passado, presente e futuro. Lembra que a depressão está relacionada ao excesso de passado e que a ansiedade vem do excesso de expectativas em relação ao futuro. Viva no presente. Uma coisa de cada vez!

Faça o que pode ser feito hoje! Comece com o que você tem e sabe. Fique atento às reações de conforto e desconforto que o seu organismo revela  diante das mais diversas ações e decisões com as quais você tem que lidar durante o dia. Preste atenção, principalmente, aos desconfortos. São eles as chaves do que você precisa superar. E, mais importante, não deixe de agir. Não resista ao que precisa ser feito. Esforce-se. Treine sua disciplina, sua determinação. Lute contra suas desculpas e supere-as. Plante pelo menos uma semente por dia e siga passo-a-passo. Você verá que as cortinas se abrirão e novas realidades e possibilidades se apresentarão, transformando o que parecia uma crise num ciclo de renovação e crescimento.

A lucidez sobre as nossas motivações, estímulos e resistências possibilita o reconhecimento rápido do que bloqueia ou libera o fluxo do nosso propósito essencial, mesmo que não tenhamos, ainda, consciência disso. Uma coisa de cada vez, fluindo sempre.

Eu sou a Carenzita e sei que você pode! Nós podemos!

Gratidão!

Cáren Araujo Proença, a Carenzita

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